domingo, 31 de agosto de 2008

Medo dos Fisicos

Segundo fisica moderna,a matéria é composta por pequenas corpusculas indivisíveis,as particulas elementares.
Alegam-se que os fisicos inconsequentes poderiam destruir o mundo.
O temor é completamente infundado. Afirmam que o LHC atingirá energias maiores do que no exterior do Sol. Através de um pânico esta o medo do desconhecido,de estarmos nos debruçando sobre uma janela que dá para terras nunca antes vislumbradas.
Mas o ser humano pode ficar tranquilo,pois nada de apocalitico vai acontecer a menos,é claro,que a máquina não funcione.
Eu acho que seria interessante se a maquina funcionasse pois irá explorar muitas questões fundamentais da ciência e isso seria muito bom mas se no caso não der certo ai ja irá complicar tudo.

Site da notícia:
http://marcelogleiser.blogspot.com/2008/07/medo-dos-fsicos.html

sábado, 9 de agosto de 2008

O Jovem Einstein



Peço desculpas por retomar a coluna publicada em fevereiro por Marcelo Gleiser, mas todos sabemos que Albert Einstein é imortal, faz parte do passado, do presente e do futuro da física, sendo um ser humano além de seu tempo. Aproveito essa tarefa para compartilhar, também, informações adquiridas recentemente no livro Albert Einstein e seu Universo Inflável, em que o autor, Mike Goldsmith, relata a trajetória de Einstein de forma cômica e divertida, e na revista Veja de 25 de junho, que oferece explicações importantes e inteligíveis sobre as mais incompreensíveis teorias do grande gênio do século XX.
Em seu texto, Marcelo Gleiser mostra a relação antagônica que há entre a imagem que todos formulamos de Einstein — principalmente aquela com a língua para fora — e o jovem de vinte e poucos anos, que se vestia bem e deu início as mais mirabolantes teorias já imaginadas por uma mente humana.
Enquanto Gleiser destaca a parte jovem da vida Einstein, eu dou preferência à sua infância (talvez porque seja apenas neste momento em que um mero mortal como eu possa se identificar ao mínimo com essa grande personalidade, e criar esperanças pretensiosas). Einstein, quando nasceu, tinha uma cabeça tão grande que sua mãe o chamou de monstro (retirado de Albert Einstein e seu Universo Inflável). Só começou a falar as primeiras palavras nos seus três anos de idade, característica incomum para o grande leitor e escritor de artigos científicos revolucionários, porém que justifica sua aptidão para prodigiosa imaginação visual que desenvolveu.
Curiosidades à parte, sua impertinência infantil foi o caminho que o levou às suas teorias mais pertinentes. “O que aconteceria se eu cavalgasse um raio de luz?” e “ Por que um homem não sente seu próprio peso ao cair de um telhado?” foram as perguntas irreplicáveis que, mais tarde, fizeram com que ele desenvolvesse as teorias da Relatividade Especial e da Relatividade Geral, respectivamente.
Infelizmente me faltam palavras para explicar a complexidade de ambas as teorias (imagens seriam mais úteis), mas para aqueles que desejam saber como “diminuir” um vagão de trem apenas colocando-o em movimento ou como construir uma máquina do tempo, basta pesquisar um pouco sobre a Relatividade (aconselho começar por: http://veja.abril.com.br/250608/popup_098g.html).
Após a grande luta contra a duradoura Primeira Guerra Mundial, que matou de 1914 a 1918, Einstein revelou ser mais que um gênio, um ser humano frágil e empático, que, acima de tudo, quer aos seus semelhantes. E então, no dia 4 de novembro de 1918, uma revolução, movida pela vontade que Einstein já demonstrava desde o princípio, exigiu a paz, e levou à rendição da Alemanha.
No ano de 1921, Einstein recebeu seu Prêmio Nobel de Física, que tardou 16 anos, mas enfim foi entregue, devido à contribuição com seu artigo do Efeito Fotoelétrico, publicado em 1905. A partir daí a produtividade de Albert (apelidado de Beto no livro de Goldsmith) reduziu. Em alguns anos nem os cientistas acreditavam mais nele. Oppenheimer, o diretor do projeto Manhattan (realizador da bomba atômica) ousou proferir que Einstein já estava ”completamente abilolado”.
Mal sabiam eles que o ápice da carreira de Einstein ainda estava por vir. Quando falamos de Albert Einstein, o que nos vem à cabeça (além da língua de fora)? Acertou quem respondeu E=mc2. Em meio a perseguições dos nazistas (Beto era judeu), o grande gênio provou continuar na ativa e criou essa fórmula que explica o princípio de tudo e repercutiu na criação da bomba atômica.
Essa é a parte triste da história. Einstein, além de criar o método para se extrair energia da matéria, contribuiu de outra forma para a realização da bomba atômica. Ele escreveu para o presidente Roosevelt, dos EUA, incentivando o projeto. Para Einstein só existia uma coisa pior do que ajudar alguém a construir uma bomba atômica: os nazistas construírem uma antes. Infelizmente, quando se descobriu que os nazistas não tinham esses planos, Roosevelt já havia morrido, e o governo dos EUA pensou ser um desperdício enorme de capital construir uma bomba atômica e não usá-la. Hiroshima e Nagasaki foram os alvos.
Aproveitando a maré melancólica que surgiu, pouco menos de dez anos depois, no dia 18 de abril, Albert Einstein foi embora, deixando para trás a teoria que engloba tudo, que une as quatro forças do universo, e que ainda permanece sem solução. Mas, para quem descobriu que não podemos definir exatamente o tempo, que energia é igual ao produto da massa pela velocidade da luz ao quadrado, e que se olharmos fixo para o céu poderemos ver nossa própria nuca (o espaço é curvo), as partes deprimentes e incompletas não significam nada.
"O ser humano vivencia a si mesmo, os seus pensamentos como algo separado do resto do universo, numa espécie de ilusão de ótica da sua consciência. E essa ilusão é uma espécie de prisão que nos restringe aos nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas. A nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza. Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte da nossa liberação e o alicerce da nossa segurança interior."
Albert Einstein

Referências:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe1702200802.htm
http://veja.abril.com.br/250608/popup_098g.html
GOLDSMITH, Mike. Albert Einstein e seu Universo Inflável. Cia. Das Letras, 2002.
http://pt.wikiquote.org/wiki/Albert_Einstein


sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Medicamento contra o câncer


O câncer é uma das doenças mais mortíferas e complexas com que o homem já se deparou. Não se sabe totalmente a sua fisiologia e a sua resistência contra a luta do organismo para se livrar dele. Inicialmente, o tumor surge a partir de uma mutação no DNA de uma célula, que pode ser ocasionada por vários fatores como: alcoolismo, tabagismo, hábitos alimentares inadequados, radiações, obesidade acompanhada de sedentarismo, alguns tipos de vírus e bactérias e fatores genéticos. A cada dez tumores malignos, sete poderiam ter sido prevenidos por hábitos alimentares saudáveis. De dez mulheres portadoras de câncer de mama, nove o adquiriram em função da má alimentação associada à conduta danosa. Nos EUA, terra da gordura, o câncer de próstata mata um homem a cada 14 minutos, e no caso do tumor de pulmão, 90 % estão relacionadas ao cigarro. Após a mutação no DNA, em sua primeira fase, a célula começa a se proliferar desenfreadamente no tecido do órgão, restringindo-se apenas a ele. Nesse estágio, geralmente é curável. Na segunda fase, as multiplicações das células cancerígenas começam a se alastrar pelo órgão. As chances de cura nesse estágio são menores. Na terceira fase (chamada de metástase), o câncer adquire vasos sanguíneos (chamada de angiogênese), disseminando-se pelos órgãos próximos, como linfonodos. Nessa fase, as chances de cura são muito pequenas. Na última fase, o câncer já envolveu vários órgãos distantes de sua origem, comprometendo praticamente a vida do paciente, sendo raríssima de ser curada. Recentemente, foi descoberto um medicamento capaz de combater a metástase e o câncer primário. Esse remédio é desenvolvido a partir de um fungo (Aspergillus fumigatusfresenius) impedindo o crescimento de vasos sanguíneos.

http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/06/30/e300610372.html